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Como está sua autoestima?


Final do ano se aproxima. Férias, verão… E com isso a preocupação das pessoas com os cuidados com o corpo cresce. Academias ficam mais cheias, consultórios de nutricionistas, e clínicas de estética também. Todos com o mesmo propósito: “dar um ‘up’ na autoestima” (foi o que ouvi outro dia). Mas será que a autoestima está relacionada somente ao nosso corpo/físico?


Para a psicologia, a autoestima é o resultado da avaliação subjetiva que um indivíduo faz de si próprio. Essa avaliação envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo: “sou uma pessoa querida”/“as pessoas não gostam de mim” ou “sou bom no que faço”/”não faço nada direito”) quanto emoções autosignificantes associadas (por exemplo: orgulho/vergonha), e reflete no comportamento do indivíduo, seja consigo ou com o outro.


Em outras palavras, autoestima é o julgamento que você faz de si mesmo, sua capacidade de gostar de VOCÊ, e que faz com que você se sinta autoconfiante, tenha autorrespeito, e principalmente autoaceitação. Lembre-se que aceitar a si mesmo não significa gostar de tudo que existe em você, significa ser consciente do que se é neste momento com seus limites e potencialidades, e buscar a melhora que VOCÊ deseja (e não o que o outro quer que você melhore).


A autoestima é um fator determinante para você se sentir capaz de superar os problemas, para se respeitar e impor respeito, fazer valer seus direitos e suas necessidades. Então, será que convém limitar nossa autoestima somente ao corpo? É claro que cuidar do corpo é importante, ser e sentir-se saudável mais ainda. Mas atrelar a autoestima somente a isso? Eu acredito que o ser humano pode ser muito mais que “um corpinho bonito”; pode ser de fato um ser HUMANO, com capacidade para se colocar no lugar do outro e fazer o que gosta com excelência; criando possibilidades para driblar momentos difíceis e ajudar a si próprio e a quem mais precisar.


Não podemos esquecer que as redes sociais atualmente também podem influenciar na diminuição da autoestima. As pessoas tendem a postar somente as coisas boas que acontecem, muitas vezes até distorcendo a realidade vivenciada. Então, evite se comparar com outras pessoas, você não sabe o que elas realmente vivem e sentem… Podemos sim ter algumas pessoas que nos sirvam como modelos, e que isto nos sirva para perceber em que devemos trabalhar ou desenvolver para nos aproximarmos daquilo que queremos e não para nos depreciarmos.


Não permita que sentimentos como culpa, rejeição, vergonha, inveja, frustração, raiva, etc se instalem pois eles causam a diminuição da autoestima, assim como críticas e autocríticas destrutivas, o medo, a humilhação e algumas perdas (financeira e/ou emocional).

Ok, aí você me pergunta “o que eu posso fazer para aumentar minha autoestima?” Vou listar algumas sugestões:


» A primeira e principal é buscar o AUTOCONHECIMENTO, pois ele permite entender e identificar quais fatos ocorreram (ou ocorrem) em sua vida que faz com que você se sinta menos valorizado, impotente, ansioso ou triste.


» A partir desse “levantamento”, encontrar maneiras alternativas de agir naquela situação. Na prática, descobrir seus “pontos fracos” e agir sobre eles, seja fazendo cursos, aprendendo com os outros ou exercitando mais para adquirir maior habilidade.


» Identificar suas qualidades e isolar os defeitos, isso facilita o engajamento em tarefas onde suas características positivas possam ser realçadas;


» Realizar atividades mais prazerosas ou onde se tem um bom desempenho e se é valorizado. Com esta atitude sua autoestima fica fortalecida pelo aumento de atividades que produzam coisas boas em você e consequentemente validam o que se é e o que se faz;


» Valorizar a si mesmo e sua individualidade se empenhando em atividades que lhe tragam felicidade, seja ler um livro, assistir um bom filme, melhorar a autoimagem (cuidar do próprio corpo e da apresentação pessoal), dançar, estar em amigos, se permitir ser cuidado, amado e se sentir especial.


Dessa forma, com a autoestima elevada, os benefícios tendem a aparecer na vida profissional e pessoal, nos relacionamentos familiares e afetivos. Aos poucos você ficará mais a vontade para dar e receber elogios; os sentimentos de ansiedade e insegurança diminuirão, assim como a necessidade de aprovação; as relações interpessoais ficarão mais saudáveis e a probabilidade de você ter satisfação pessoal e paz interior aumentará.


Lembre-se que quem deve ser a pessoa mais especial do mundo para você, é VOCÊ! Cuide-se!


Um grande abraço, e até breve, Thays.

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