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Somos Instantes


Olá leitores! Hoje quero propor uma reflexão a vocês. Semana passada recebi uma música através do WhatsApp que me fez refletir muito sobre o quão efêmero somos. E o quanto a rotina não nos permite essa percepção, e pior: quando percebemos, sentimos, nos expressamos, mas na hora de executar uma atitude diferenciada... a prioridade volta a ser a anterior (muitas vezes o trabalho).


A música é “trem-bala” de autoria de Ana Vilela. É difícil ouvir e não se emocionar ou não refletir sobre cada verso. Concomitante ao recebimento da música veio o dia de finados e tudo que ele traz consigo: muita saudade de quem não está mais ao nosso lado ~fisicamente. E como um pensamento leva ao outro, foi inevitável pensar como tem tanta gente com tanta necessidade de ter, ter e ter e se esquecendo de ser. De sentir. De demonstrar.


Um dos trechos que me fizeram pensar nisso foi este:


“Não é sobre tudo que o seu dinheiro É capaz de comprar E sim sobre cada momento Sorriso a se compartilhar Também não é sobre correr Contra o tempo pra ter sempre mais Porque quando menos se espera A vida já ficou pra trás”


E é isso: as pessoas estão deixando a vida passar. Estão focando somente no resultado e não no processo em si, e no quanto se pode aprender e se fortalecer no caminho. Os momentos com amigos e com familiares estão mais raros, e também mais curtos. Pense por um minuto, não mais que isso. Quando foi a última vez que você foi visitar algum parente querido? Quando foi a última vez que você teve uma loooonnngaaa conversa agradável com seus pais? Quando foi a última vez que você observou seu filho(a) desenvolvendo algo que VOCÊ tenha ensinado? Enfim, quando foi a última vez que você se esqueceu do tempo, dos bens, do julgamento alheio e VIVEU?


Eis que com estes questionamentos, recordei de uma poesia, que circula pela internet e não há consenso sobre o autor, de qualquer forma, gostaria que vocês lessem:


“INSTANTES


Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros.

Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.

Seria mais tolo ainda do que tenho sido,

na verdade bem poucas coisas levaria a sério.

Seria menos higiênico.

Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,

subiria mais montanhas, nadaria mais rios, iria a mais lugares onde nunca fui,

tomaria mais sorvete e menos lentilha,

teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e

produtivamente cada minuto da sua vida;

claro que tive momentos de alegria.

Mas se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons

momentos.

Porque, se não sabem, disso é feito a vida, só de momentos,

não percas o agora.

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro,

uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas;

Se voltasse a viver, viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria andar descalço no começo

da primavera e continuaria assim até o fim do outono.

Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e

brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida

pela frente.

Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.”


E aí pergunto:


Se você morresse daqui a um ano, como planejaria este seu ultimo ano de vida?


Está na hora de reavaliar sua rotina e prioridades?


Consegue traçar SUAS metas e realiza-las? O quanto tem se empenhado para a realização das mesmas?


Está aproveitando os momentos com as pessoas que lhe são tão caras de forma que estes momentos sejam lembrados com saudade?


COMO VOCÊ DESEJA SER LEMBRADA(O)?


Para finalizar, deixo o link da música para quem quiser ouvir e (de repente) pensar a ponto de promover alguma mudança em sua própria vida.


Um abraço e até mês que vem, Thays.

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